ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PINHEIRO MACHADO

BULLYING E AUTO-REPRESENTAÇÃO


tamanho: 2x1,5m, aproximadamente

              Esta proposta buscou por em prática os assuntos desenvolvidos durante o “3º Curso de Formação de Multiplicadores em Trabalho, Justiça e Cidadania”. Este curso pretende contribuir, a partir da experiência de Profissionais de vários ramos do Direito e da Justiça, para ampliação dos conhecimentos dos professores sobre os direitos fundamentais do cidadão e o acesso à Justiça.
              Um dos temas abordados em uma das palestras do curso foi o Bullying.
              Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivos, sem motivação evidente, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos contra uma ou mais vítimas, com o objetivo de intimidar, agredir fisicamente, isolar, humilhar, causando dano emocional e/ou físico.
            Diferentemente do que muitos pensam, o bullyng é mais do que uma simples brincadeira, pois causa dor, angústia e sofrimento causando danos psicológicos que podem levar suas vítimas ao suicído.
            O problema do bullying afeta estudantes, pais e professores, que devem estar atentos percebendo e combatendo essa prática. Por isso a importância de se trabalhar esse tema dentro do contexto escolar. Desenvolvendo atividades que visem à conscientização e à sensibilização dos alunos frente essa questão.
            Nas aulas de Artes, os alunos desenvolveram a proposta "Bullying e Auto-representação".
            Utilizando o seu próprio corpo como molde para a criação dos suportes iniciais, os alunos exploraram poeticamente a problemática do Bullying através da sua Auto-representação, numa alusão ao Auto-retrato, tema constantemente revisitado na História da Arte.
           Para iniciar a proposta e motivar os alunos,  foram utilizados folderes, disponibilizados pelo projeto "Trabalho, Justiça e Cidadania" e os recursos multimídias presentes na escola, tais como o datashow e a sala de informática, para passar slides e vídeos sobre o tema encontrados na internet .
            A execução desta proposta durou cerca de 7 semanas, tempo em que os alunos refletiram constantemente sobre o tema. Todo o processo de criação e produção foi registrado através de fotografias e vídeos.



         
 Confira abaixo o processo de criação artística:









Os trabalhos expostos:
                                   




Durante a esposição, que ocorreu no dia 25 de novembro, no salão da escola (ainda em construção), os alunos distribuiram mensagens sobre o tema aos visitantes.


ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PINHEIRO MACHADO


Este blog surgiu da necessidade de se criar um espaço onde alunos e professores pudessem desenvolver uma proposta interdisciplinar em que realmente acontecesse a construção de conhecimentos de forma coletiva e colaborativa em cima dos temas do Projeto "Trabalho, Justiça e Cidadania".
Um espaço onde os alunos pudessem interagir não apenas com os conteúdos do blog, mas também, com as produções dos próprios colegas.
Enfim, um espaço que propiciasse a troca de conhecimentos e também de vivências entre todas as etapas da EJA.
A obra que introduz o blog se chama "Os quebradores de pedra" e foi pintada pelo artista francês Gustave Courbet no ano de 1849. Esta obra pertence ao movimento artístico chamado Realismo.
O Realismo tinha como principal preocupação a representação da realidade tal e qual ela é. O que acabou rompendo com um tipo de representação idealizada, como era o costume até então.
E quando falamos de realidade, quando nos voltamos para a realidade, e realidades, às vezes, tão sofridas de pessoas que são verdadeiros "quebradores de pedra", enfrentando e resolvendo os problemas do seu dia-a-dia, e que, na maioria das vezes, vão contra os seus direitos mais básicos, é que nos damos conta da importância de propostas como estas, da importância de trabalharmos esses temas com nossos alunos que, assim como nós professores que disseminamos esse projeto dentro de nossas escolas, também levarão um pouco do que aprenderam para dentro da comunidade onde vivem. E lá, quem sabe, de alguma forma, poderão ajudar a garantir com que mais pessoas tenham os seus direitos assegurados, indo ao encontro de uma vida com um pouco mais de dignidade.
E aí então podemos ver, através desse projeto, juntamente com a Educação, ações concretas e com resultados concretos. E não apenas discursos cheios de demagogia que nada fazem de concreto para ajudar as populações mais carentes e necessitadas. Necessitadas não apenas de alimentos, mas de conhecimento sobre o que é seu de direito.